Povo ordeiro, gente simples, perdido no anonimato de sua função. Povo esse cuja nobreza de caráter traduz um sentimento de repugnância quando lesado em seus direitos sociais. Esse mesmo povo abomina a política, mas é governado pelos que dela vivem; pouco entende desse sistema neoliberal, mas é a principal vítima dos desequilíbrios proporcionado pelo descaso.
Assim, diante de um salário de fome, vai garimpando seu dia a dia de aço, enxada, papel, carvão,etc. São mãos trabalhadoras, que laboram a terra, enfrentam o trânsito caótico das cidades, pendurados por sobre os trilhos, enjaulados dentro dos metrôs; mãos vazias de esperança, enfrentam enxentes e buscam seu sustento.Essas vidas não cabem nas convenções, nas assembléias, nos conchavos. E assim, da política só conhece promessas vãs, promessas que comprometem o seu tempo, o seu presente, o seu sonho.
Esse é o povo brasileiro que se une para conspirar contra a politicagem. Para exigir dos candidatos que não violem o mais inviolável dos seus direitos, algo simples e muito nobre, chamado respeito.
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