
Da direita para esquerda, Fabiano Advogado do PSC, Ratinho Junior Deputado federal, Julio Cezar Vereador Bela Vista do Paraiso, Carlos Keide pre candidato deputado estadual e Edimar Arruda pre candidato deputado federal.
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Sete senadores recorreram nesta quinta-feira ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o arquivamento no Conselho de Ética do Senado dos processos que envolvem o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Os senadores ingressaram com mandado de segurança para pedir que o tribunal autorize o plenário do Senado a julgar o recurso contra o arquivamento --que foi arquivado pela segunda vice-presidente do Senado, Serys Slhessarenko (PT-MT).
O mandado é assinado por parte do grupo de 12 senadores --que apresentaram o recurso à Mesa Diretora do Senado contra o arquivamento. Ao negar o pedido dos senadores, Serys argumentou que a palavra final sobre os processos é do Conselho de Ética, sem a análise do plenário --o que motivou o novo recurso ao STF.
No texto encaminhado ao Supremo, os senadores pedem que o tribunal anule a decisão da Mesa Diretora do Senado, assinada por Serys, além de permitir que o plenário da Casa julgue o recurso.
"O recurso visa permitir ao plenário do Senado manifestar-se acerca das decisões do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado e de seu Presidente, que ordenaram o arquivamento de representações e denúncias propostas contra o senador José Sarney", diz o mandado.
Os senadores argumentam que há acusações suficientes contra Sarney para que as denúncias não sejam arquivadas pela Casa. "As representações e denúncias, pelas razões nelas expostas, pelos indícios de prova colacionados, pelos aspectos formais e regimentais das peças apresentadas e pelos pedidos efetuados, são absolutamente adequadas para iniciar o processo disciplinar competente para investigar as representações contra o senador José Sarney à luz da ética e do decoro parlamentar", diz o texto
Segundo os sete parlamentares, a Mesa Diretora do Senado, por intermédio de Serys, não tem poderes para negar o recurso contra os arquivamentos sumariamente. "Não havia, como não há, razões jurídicas ou fáticas para o arquivamento das Representações e das Denúncias contra o senador. Do mesmo modo não há razão para que a Mesa Diretora não receba de recurso interposto pelos impetrantes."
O mandado de segurança é assinado pelos senadores José Nery (PSOL-PA), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Renato Casagrande (PSB-ES), Kátia Abreu (DEM-TO), Demóstenes Torres (DEM-GO), Pedro Simon (PMDB-RS), Jefferson Praia (PDT-AM).
Na semana que vem, os parlamentares prometem apoiar a ação do PSOL questionando o fato de o plenário do Senado não ter analisado as denúncias e representações. O PSOL vai apresentar ao Supremo ação direta de quebra de preceito constitucional com o argumento de que a Constituição prevê que o Senado julgue os seus próprios pares.
Arquivamento
O Conselho de Ética arquivou, na semana passada, as 11 denúncias e representações contra Sarney. O grupo de 12 senadores recorreu à Mesa Diretora do Senado contra a decisão do colegiado, mas o recurso foi arquivado pela senadora Serys.
Além de ingressar no STF contra a decisão de Serys, o grupo de senadores também promete defender mudanças na estrutura do Conselho de Ética do Senado. Os 12 senadores são contrários à extinção do colegiado, mas defendem que os seus integrantes sejam substituídos por outros parlamentares menos alinhados com o presidente do Senado.
A melhor coisa que o Partido dos Trabalhadores ensinou para seus filiados e militantes foi a pluraridade de opiniões, e nem sempre a melhor proposta venceu os debates internos. Todos nós de Esquerda defendemos a ÉTICA na política, como o nobre senador Eduardo Suplicy e sua luta sempre foi bonita. A editora Jussara Seixas tem todo direito de expressar sua indignação como foi a atitude no Senado Federal pelo senador Suplicy. No Blog da Dilma e no PT não existe DITADURA de OPINIÕES, não sou adepto da perseguição, sou a favor da pluraridade em favor da Democracia e do Governo Lula. O Blog da Dilma sempre estará ao lado do Partido dos Trabalhadores, do presidente Lula, da Ministra Dilma Rousseff e toda a bancada petista no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, nas Assembléias Legislativas e nas Câmaras dos Vereadores desse Brasil de todos nós. O Blog da Dilma é uma referência de liberdade de expressão democrática e continuará lutando contra todos os obstáculos que fere nossa pátria amada. Atenciosamente, Daniel Pearl – editor geral.
A disputa pelo governo do Paraná nas eleições de 2010 será entre o PSDB e o PDT, segundo a pesquisa Band/Vox Populi.
Alvaro Dias, do PSDB, é o primeiro colocado, com 36% das intenções de voto, seguido por Osmar Dias, do PDT, com 30%. Orlando Pessuti (PMDB) ficou com 8% e Vitor Hugo Burko (PV), 1%.
Com a inclusão do petista Paulo Bernardo na disputa, Álvaro Dias (PSDB) continuaria na liderança com 52% dos votos. Orlando Pessuti (PMDB) seria o segundo com 10%, seguido por Paulo Bernardo com 4% e Vitor Burko (PV) com 1%.
Em um cenário com outro candidato tucano, Beto Richa aparece em primeiro, com 47% das intenções de voto. Em segundo vem Orlando Pessuti (PMDB), com 11, em terceiro está Paulo Bernardo (PT) com 5%. Vitor Burko (PV) mantém 1%.
Mas em um confronto com Osmar Dias, Beto Richa perderia o primeiro lugar para o candidato do PDT, que teria 38% da preferência. O tucano seria o segundo com 33%. Neste cenário, 8% votariam em Orlando Pessuti (PMDB) e 1% em Vitor Burko (PV).
A pesquisa foi realizada com 700 eleitores do Paraná, entre os dias 31 de julho e 3 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
“O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), disse em discurso em plenário nesta segunda-feira, estar “obrando” na cabeça do jornalista Roberto Pompeu de Toledo, da revista Veja. O anúncio de Collor foi uma tréplica na discussão que se iniciou entre ele e o colunista de Veja, na semana passada. Collor acusou Roberto Pompeu de Toledo de, em 1992, propor ao então ministro Ilmar Galvão, do Superior Tribunal Federal, declararar Collor culpado no processo que corria contra ele - Ilmar Galvão era o encarregado pelo processo. Feita a condenação, Toledo faria uma grande entrevista com o ministro e o colocaria na capa de Veja. Ainda na versão de Collor, o ministro Ilmar Galvão teria ficado indignado com a proposta e teria expulsado o jornalista de sua sala. A resposta de Roberto Pompeu de Toledo não tardou. No último exemplar de Veja, que foi publicado neste último sábado, o jornalista afirmou que não detinha tal poder e nunca fez nenhuma proposta do gênero. Segundo Toledo, ele sequer tinha o poder de definir qual seria a capa da revista. O colunista de Veja também afirmou que a história de ter sido expulso do gabinete do então ministro do STF, também não ocorreu. No mesmo parágrafo em que se defendeu das acusações do senador Fernando Collor, o jornalista disse sete vezes ser mentira a história relatada pelo parlamentar. E terminou provocando: “Ao contrário de Sarney, não tenho Collor como defensor. Tenho como acusador. É uma honra.”
Collor saiu para sua tréplica nesta segunda-feira. “Eu tenho obrado em sua cabeça (Roberto Pompeu de Toledo) nesses últimos dias, venho obrando, obrando, obrando em sua cabeça. Para que alguma graxa possa melhorar seus neurônios. Para ele cair em si e trazer a verdade. Ele é mentiroso e salafrário, alguém que não merece título de jornalista”, disse o senador do PTB em discurso no plenário nesta segunda-feira. Segundo o dicionário Aurélio, além dos sentidos tradicionais de “construir” e “fabricar”, obrar é um termo que em algumas regiões do Brasil pode significar “defecar”. A assessoria de Collor não confirmou que o uso do termo pelo senador com tal sentido, dizendo apenas que Collor quis dizer “obrar”. Caso o senador Fernando Collor tenha dito “obrar” com o intuito de ofender o jornalista de Veja, esta é a segunda vez em menos de uma semana que a Câmara dos Senadores é palco de xingamentos. Na última quinta-feira, Renan Calheiros (PMDB-AL) chamou Tasso Jereissati, fora do microfone, mas audível para quem estava perto, de “merda”. (Com Agências).