“O senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), disse em discurso em plenário nesta segunda-feira, estar “obrando” na cabeça do jornalista Roberto Pompeu de Toledo, da revista Veja. O anúncio de Collor foi uma tréplica na discussão que se iniciou entre ele e o colunista de Veja, na semana passada. Collor acusou Roberto Pompeu de Toledo de, em 1992, propor ao então ministro Ilmar Galvão, do Superior Tribunal Federal, declararar Collor culpado no processo que corria contra ele - Ilmar Galvão era o encarregado pelo processo. Feita a condenação, Toledo faria uma grande entrevista com o ministro e o colocaria na capa de Veja. Ainda na versão de Collor, o ministro Ilmar Galvão teria ficado indignado com a proposta e teria expulsado o jornalista de sua sala. A resposta de Roberto Pompeu de Toledo não tardou. No último exemplar de Veja, que foi publicado neste último sábado, o jornalista afirmou que não detinha tal poder e nunca fez nenhuma proposta do gênero. Segundo Toledo, ele sequer tinha o poder de definir qual seria a capa da revista. O colunista de Veja também afirmou que a história de ter sido expulso do gabinete do então ministro do STF, também não ocorreu. No mesmo parágrafo em que se defendeu das acusações do senador Fernando Collor, o jornalista disse sete vezes ser mentira a história relatada pelo parlamentar. E terminou provocando: “Ao contrário de Sarney, não tenho Collor como defensor. Tenho como acusador. É uma honra.”
Collor saiu para sua tréplica nesta segunda-feira. “Eu tenho obrado em sua cabeça (Roberto Pompeu de Toledo) nesses últimos dias, venho obrando, obrando, obrando em sua cabeça. Para que alguma graxa possa melhorar seus neurônios. Para ele cair em si e trazer a verdade. Ele é mentiroso e salafrário, alguém que não merece título de jornalista”, disse o senador do PTB em discurso no plenário nesta segunda-feira. Segundo o dicionário Aurélio, além dos sentidos tradicionais de “construir” e “fabricar”, obrar é um termo que em algumas regiões do Brasil pode significar “defecar”. A assessoria de Collor não confirmou que o uso do termo pelo senador com tal sentido, dizendo apenas que Collor quis dizer “obrar”. Caso o senador Fernando Collor tenha dito “obrar” com o intuito de ofender o jornalista de Veja, esta é a segunda vez em menos de uma semana que a Câmara dos Senadores é palco de xingamentos. Na última quinta-feira, Renan Calheiros (PMDB-AL) chamou Tasso Jereissati, fora do microfone, mas audível para quem estava perto, de “merda”. (Com Agências).
Paulo,
ResponderExcluirquem obra na verdade na cabeça de todos nós, além deste infeliz, são aqueles que votaram nele.
É um cara nojento...